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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

A perseguição aos cristãos no Mali

 

Além da pressão ser muito grande, o pior fator a ser considerado no país é a violência contra cristãos, que aumentou consideravelmente

Mali era um país relativamente tolerante para os cristãos, devido ao maior registro de liberdades democráticas e civis em comparação a outros países de maioria muçulmana da região. No entanto, a guerra civil e a oportunidade que ela proporcionou aos grupos militantes islâmicos mudaram a situação e apresentam um sério risco e desafio para os cristãos.

Identificamos que todas as esferas da vida mostram níveis de pressão alto ou muito alto, marcando acima dos 8 pontos. As esferas mais afetadas são comunidade (12,8) e igreja (11,7). O nível de violência contra cristãos é extremo, com 13,7 pontos. Com exceção da esfera família, todas as outras mostram pontuações em um nível alto ou muito alto.

A perseguição para mulheres e homens cristão no país

Muitas meninas e mulheres cristãs estão sujeitas a abuso sexual, casamentos forçados e precoces, além de não terem acesso à educação. Isso é comum principalmente no Nordeste do país. Embora haja leis nacionais que protegem meninas e mulheres em geral, normas e práticas tradicionais e culturais tornam mulheres mais vulneráveis a tais tratamentos.

Entre elas estão casamento precoce e polígamo forçado, além de mutilação genital feminina. Como resultado, alguns cristãos ficam traumatizados, perdendo a confiança nas autoridades e tendo a fé abalada.

Para os homens, os jovens estão sujeitos a sequestros, conversões forçadas e recrutamento em milícias no Nordeste do país. Isso tem um efeito devastador nas famílias e cristãos que são traumatizados por tais perseguições.

Pedidos de oração

  • Ore para que o governo tenha sabedoria para governar com justiça e foque na resolução dos problemas do país.
  • Ore por força, coragem e esperança para os cristãos lidarem com radicais islâmicos.
  • Clame pelas equipes da Portas Abertas no país, para que sejam abençoadas e consigam ampliar a atuação no país. 

FONTE: Portas Abertas

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