Quando duvidamos de nossa salvação...

 “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo, e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10.29).

Muitos filhos de Deus sofrem porque têm dúvidas a respeito da sua salvação. Antigamente, tinham a alegre certeza de terem sido resgatados e de que um dia iriam para o céu. Mas a sua situação atual não lhes permite mais ter essa segurança, e então as dúvidas começam a afligi-los. Se a salvação dependesse da nossa fidelidade, então realmente teríamos todos os motivos para duvidar, ou melhor, poderíamos ter certeza de não termos a salvação.
No entanto, querido filho de Deus atormentado pela dúvida, preste atenção à verdade. A salvação é pela graça, não porque a merecemos. E no texto bíblico de hoje Jesus diz que ninguém pode arrancar um filho de Deus das mãos do Pai. Nem mesmo suas dúvidas, pois o Senhor o sustenta em meio a tudo isso. João 17.12 diz: “Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste; eu os protegi e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura”.

A nossa fidelidade depois de aceitar Jesus está relacionada à nossa recompensa, e não à salvação pela graça.

A nossa salvação está baseada na obra inabalável que Jesus realizou. A nossa fidelidade depois de aceitar Jesus está relacionada à nossa recompensa, e não à salvação pela graça. Lemos em 1Pedro 1.5: “[Vocês] são guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para ser revelada no último tempo”. Deus é maior que tudo, inclusive o seu coração incrédulo e cheio de dúvidas; maior que qualquer inimigo e qualquer pecado. Sim, o Senhor é tão grande que você pode acreditar que ninguém será capaz de tirá-lo das mãos dele.
“E ao Deus que é poderoso para evitar que vocês tropecem e que pode apresentá-los irrepreensíveis diante da sua glória, com grande alegria, a este que é o único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, sejam a glória, a majestade, o poder e a autoridade, antes de todas as eras, agora, e por toda a eternidade. Amém!” (Judas 24-25).

Ernesto Kraft