O Tribunal Revolucionário do Irã condenou nove cristãos a cinco anos de prisão cada, sendo um pastor e oito fiéis. O motivo da prisão é o fato deles serem ex-muçulmanos convertidos.
A informação foi dada pela organização Iran Human Rights Monitor que revelou na semana passada a sentença dos cristãos que foram presos entre janeiro e fevereiro de 2019.
A República Islâmica do Irã tem uma lei que proíbe que muçulmanos se convertam ao cristianismo. Por esta razão foi que o chefe do Tribunal Revolucionário de Teerã, Mohammad Moghiseh, condenou Matthias Haghnejad (pastor), Shahrooz Islamdust, Behnam Akhlaqi, Babak Hosseinzadeh, Mehdi Khatibi, Khalil Dehghanpour, Hossein Kadivar, Kamal Naamanian e Mohammad Vafadar.
A conversão deles fizeram com que as autoridades os acusassem de “agir contra a segurança nacional” e “promover o sionismo”. Segundo o Christian Solidarity Worldwide, o pastor Haghnejad era perseguido desde 2006 por conta da sua conversão e pela realização de cultos na cidade de Rasht.
No dia da sua prisão, em 10 de fevereiro, ele foi pego dentro da própria igreja e os policiais confiscaram Bíblias e telefones celulares de quem estava no culto.