Presidente argentino aponta ideologia de gênero como parte de uma “doutrinação” do “marxismo cultural”.
Milei, um político conservador, rejeita políticas de igualdade de gênero, considerando a discussão de gênero como parte de uma “doutrinação” do “marxismo cultural”.
A decisão foi anunciada horas após o Ministério da Defesa proibir o uso da letra “e” como substituição para as letras “a” e “o” nas comunicações do órgão público, das Forças Armadas e de organismos descentralizados. O comunicado destacou a obrigação de usar gramaticalmente corretamente a língua espanhola para evitar interpretações erradas.
Apesar das pressões, a Real Academia Espanhola (RAE) rejeitou a implementação da linguagem neutra, considerando-a gramaticalmente incorreta. O governo de Milei também eliminou o Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade e apresentou um projeto de lei para criminalizar o aborto na Argentina, onde a interrupção da gravidez é legal desde 2020.
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