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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Líbano: refugiados cristãos podem ser os mais afetados pela fome

 Famílias refugiadas já enfrentam uma grave crise de fome e desemprego no Líbano

A Portas Abertas investiga maneiras para assistir melhor os atingidos pela explosão na capital do Líbano.

O mundo ficou impactado com a dimensão da explosão que afetou o Líbano, no dia 4 de agosto. De acordo com as autoridades, tudo começou com um incêndio em um depósito que armazenava uma grande quantidade de nitrato de amônia, no porto da capital Beirute. Além da destruição dos edifícios na região, o incidente deixou até agora 157 mortos, 5 mil feridos e 300 mil desabrigados.
A situação do país já não era fácil pelas questões políticas e instabilidade econômica. Porém, o incidente pode agravar a fome que muitos já enfrentam, porque alimentos e outros itens básicos para a sobrevivência foram destruídos com a explosão. O ministro da Economia do Líbano, Raoul Nehme, informou à Reuters que o país possui um estoque de grãos para alimentar a população por três meses.
As igrejas locais estão sobrecarregadas, mas permanecem assistindo aos necessitados que surgem. A Portas Abertas também tem parcerias em projetos que servem cristãos refugiados no Líbano. Mas nenhum deles foi atingido diretamente pelo incidente. Entretanto, já está em estudo como a organização internacional pode fazer a diferença neste momento delicado do país.
Hoje, o território abriga o maior número de refugiados no mundo, 976 mil deles são da Síria. Segundo o Relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, 55% dos sírios sobrevive com menos de 2,90 dólares por dia, um valor considerado abaixo da linha da pobreza pelo Banco Mundial.
FONTE: PORTAS ABERTAS