Diante do relato de casos da doença respiratória na China, o Ministério da Saúde iniciou o monitoramento desse evento desde o dia 03 de janeiro e com a evolução da situação de saúde no China instalou no dia 22/01/2020, um Centro de Operações de Emergência (COE-nCoV) para monitorar a situação da Infeção Humana pelo novo coronavírus, e coordenar as ações de preparação da resposta de saúde brasileira a uma eventual situação de emergência no Brasil. O COE-nCoV tem monitorado diariamente a situação global da infeção junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.
O COE é acionado para solucionar situações de crises, seja por desastres naturais, tecnológicos ou possíveis epidemias. Ele reúne profissionais especializados de diversas áreas ou setores que têm competência para desenvolver ações de emergência. Os técnicos envolvidos nesse centro de operações analisam todos os dados e informações, que ajudam os gestores de saúde e técnicos nas tomadas de decisão. Ou seja, definem estratégias e planos de ações adequados para enfrentar a emergência em saúde pública.
De acordo com Rodrigo Frutuoso, coordenador de emergências em saúde pública, este centro de operações é fundamental para potencializar e definir os pontos chaves de cada uma das áreas que participam. “Através do trabalho integrado entre diversos órgãos do SUS, conseguimos um retrato epidemiológico do que está ocorrendo no país. Dependendo da emergência a gente envolve não só áreas temáticas dentro da própria Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, mas também todas as outras secretarias do Ministério da Saúde que são parceiras nesse processo”. Fazem parte deste grupo: a Coordenação Geral de Emergências em saúde, a Coordenação Geral do programa nacional de imunizações, a Coordenação Geral de laboratórios de saúde pública, a Secretaria Executiva, a Secretaria de Atenção Especializada, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Assessoria e Núcleo de Comunicação”.
Entre as ações do COE-nCoV está o monitoramento diário da situação global da infeção e de eventuais casos suspeitos atendidos nos serviços assistenciais públicos e privados, além de emitir orientações técnicas aos serviços de saúde brasileiro.
Além disso, o COE também possibilita estratégias que envolvem de cuidado com a saúde do ser humano, incluindo a articulação e o fortalecimento de ações e os serviços de vigilância e assistência à saúde. “O acionamento do COE é uma ferramenta que prepara e o Governo do Brasil para enfrentar uma emergência de saúde pública. A partir do momento que temos esse centro ativo, podemos afirmar que o Brasil está preparado e alinhado com as estratégias internacionais de resposta a emergências”, destacou Frutuoso.
Além disso, o COE também possibilita estratégias que envolvem de cuidado com a saúde do ser humano, incluindo a articulação e o fortalecimento de ações e os serviços de vigilância e assistência à saúde. “O acionamento do COE é uma ferramenta que prepara e o Governo do Brasil para enfrentar uma emergência de saúde pública. A partir do momento que temos esse centro ativo, podemos afirmar que o Brasil está preparado e alinhado com as estratégias internacionais de resposta a emergências”, destacou Frutuoso.
Benefícios do COE
• Proporciona unidade de comando e controle
• É uma instância de gestão e coordenação
• Permite uma organização simplificada
• Estabelece claramente as linhas de autoridade e conduta
• Usa-se como um instrumento de treinamento gerencial
• É uma instância de gestão e coordenação
• Permite uma organização simplificada
• Estabelece claramente as linhas de autoridade e conduta
• Usa-se como um instrumento de treinamento gerencial
Como funciona os níveis de operações do COE
A organização para atuar em situações de emergência do COE-nCoV vai do nível 1 ao 3, com ações e necessidades de acordo com o contexto de cada situação.
• Nível 1 - Alerta: corresponde a uma situação em que o risco de introdução do 2019-nCoV no Brasil seja elevado e não apresente casos suspeitos.
• Nível 2 – Perigo Iminente: corresponde a uma situação em que há confirmação de caso suspeito.
• Nível 3 - : corresponde a uma situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro caso de Coronavírus (2019-nCoV), no território nacional, com Declaração de ESPIN, conforme previsto no Decreto nº 7.616 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN
Vale lembrar que o Brasil está em nível de alerta 2 contra o coronavírus!
• Nível 1 - Alerta: corresponde a uma situação em que o risco de introdução do 2019-nCoV no Brasil seja elevado e não apresente casos suspeitos.
• Nível 2 – Perigo Iminente: corresponde a uma situação em que há confirmação de caso suspeito.
• Nível 3 - : corresponde a uma situação em que há confirmação de transmissão local do primeiro caso de Coronavírus (2019-nCoV), no território nacional, com Declaração de ESPIN, conforme previsto no Decreto nº 7.616 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN