A forma como Christian Hacking (29) foi tratado pelos policiais de Londres, Inglaterra, por simplesmente orar na frente de uma clínica de aborto, causou indignação em milhares de pessoas que viram o vídeo do momento em que ele foi preso.
Christian, que se tornou cadeirante após sofrer um acidente, foi preso por supostamente não cumprir uma Ordem de Proteção de Espaços Públicos (PSPO), em agosto passado. Entretanto, a única coisa que ele fez foi orar em um gramado que fica próximo a uma clínica de aborto.
Ao ser abordado pelos policiais ele disse: “Vou continuar orando. Eu estou neste lugar porque eles estão matando seres humanos dentro desta clínica, é ilegal proibir qualquer pessoa que ore em qualquer lugar desta terra”.
Na sequência, o cadeirante explicou aos policiais que às regras do PSPO foram feitas para privilegiar a clínica abortiva e não os cidadãos em geral, visto que ele estava orando em um espaço público, exercendo o seu direito à liberdade de fé e expressão.
“Eu não acho que você tenha o direito constitucional de impedir alguém de orar, então vou continuar orando aqui até que você me remova, à força ou o que for, porque o mais importante é que a lei de Deus seja confirmada nesta nação e não a lei daqueles que governam esta nação e não essa lei ridícula que diz que as pessoas não podem orar.”, falou Christian.
O cadeirante ainda questionou os policiais sobre o motivo da sua prisão. Um deles respondeu que Christian estaria “violando a ordem judicial”, e o cristão rebateu: “Portanto, é uma ofensa criminal orar, de acordo com a ordem judicial, é uma ofensa criminal orar fora de um lugar onde crianças estão sendo mortas?”
Ainda assim, quatro policiais se juntaram para carregar nos braços o cadeirante até o veículo da Polícia, de onde foi levado para uma delegacia. Após oito horas preso, Chistian foi solto mediante o pagamento de fiança.
Já fora da prisão, o cadeirante comentou o episódio com indignação. “Ser tratado como um criminoso e preso por oito horas por orar é ridículo. Minha fé cristã me chama para defender os que não têm voz e de que maneira mais pacífica posso alcançar isso do que através da oração”, disse ele.
“Se os provedores de aborto não quiserem que eu ore fora da clínica, eles devem comprar a terra e cercá-la. Não prender pessoas por fazerem o que não gostam em propriedade pública”, destaca.
Finalmente, Christian disse que continuará lutando contra o aborto em seu país, e fez um alerta para a necessidade das igrejas atuarem mais contra o assassinato institucionalizado de bebês, segundo a organização Christian Concern.
“Eu me preocupo profundamente com todas as famílias que frequentam clínicas de aborto e continuarão fazendo o que for preciso, não importa o que seja, até que esse genocídio silencioso de crianças inocentes termine”, conclui.